Olá, sejam bem vindos ao nosso blog! Fatos & Fontes tem como finalidade promover um conhecimento acerca da História Geral e do Brasil de forma clara, e também auxiliar principalmente, os estudantes de Ensino Fundamental e Médio!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Pressão social na época da Ditadura Militar

Depois do Golpe Militar sofrido pela nação brasileira, muitos tentavam em vão reconquistar a liberdade que um dia existiu. Muitos Atos Institucionais (AI) foram impostos com o objetivo de calar a população para que não houvesse condições de se manifestarem contra os ate então presidentes. Porém, existiam aqueles grupos que não estavam contentes com a situação vivida e tiveram a coragem de enfrentar o governo, foram eles os estudantes e trabalhadores.
Como havia muitos movimentos que eram contra ao no governo, o mesmo resolveu implantar o Ato Institucional que ficou conhecido como o mais rígido entre todos os já existentes. Nele, havia escrito que qualquer pessoa que tentasse ir de contra as idéias do regime, sofreria conseqüências sem ter o direito de se defender.
Naquela época, também existia departamentos que eram especializados em “cuidar” dos tais subversivos. O principal objetivo desses departamentos eram extrair informações que pudessem ajudar o governo a por um fim nos rebeldes. Entre esses estabelecimentos, estavam o DOPS (departamento de ordem política e social) e o DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) que usavam e abusavam de torturas para descobrir informações que na sua maioria nem existiam.
Enfim, muitos desses fatos citados acima são negados por muitos que viveram naquela época. Mas, existem documentos e vítimas que sobreviveram a tudo isso e que comprovam a veracidade dessas ações.

A Primeira Guerra Mundial

           No final do século XIX os prazeres dos burgueses chegam ao fim, mas a guerra mundial inaugura o novo século. Nos anos de 1914 a 1918 ocorre um dos mais sangrentos conflitos armados de toda a história, a Primeira Guerra Mundial que teve como causa básica a ambição de lucros da burguesia imperialista. O mundo dividido em dois blocos parte para o mesmo objetivo, dominar territórios caracterizando essa guerra como um conflito imperialista.
           A unificação alemã e italiana demorou a ocorrer, atrasando o reconhecimento destas como grandes potências. Por isso, a Alemanha e a Itália chegaram tarde ao “banquete imperialista” e tiveram que se contentar com as “migalhas” da Ásia e da África, mas esse contentamento não aconteceu, pois os alemães queriam conseguir mais colônias e pra isso teria que tirar de outros países imperialistas, sendo mais um motivo para a guerra, a disputa colonial.
      Efeito dominó  
  Visando a disputa vários países foram envolvidos na guerra. Após a unificação da Alemanha, em 1882 forma-se a Tríplice Aliança, que reunia a Alemanha, Áustria e a Itália, contra essa aliança forma-se  a Tríplice Entente, um pacto militar formado pela Rússia, França e Inglaterra. O único objetivo dessas uniões era formar alianças para a guerra. Em 1914, a guerra é declarada. Como o efeito dominó, os países imperialistas entram na guerra para ajudar seus aliados. A Rússia declara guerra a Áustria, em seguida a Alemanha declara guerra a Rússia e logo após a França e a Inglaterra. Com promessas de ganhar territórios dominados pela Áustria, a Itália entra do lado da Tríplice Entente. Mas nem todos os países participaram da guerra mais foi um conflito mundial porque estava em jogo o controle imperialista sobre o planeta.
           A intensidade dos confrontos ocorridos na Primeira Guerra Mundial firmou-se nas inovações tecnológicas constituindo artefatos bélicos de um poder de destruição jamais imaginado. Por conseguir envolver todas as potências, a primeira grande guerra, caracterizou-se como um confronto bélico que ocasionou em diversas transformações em todo o mundo. Nesse momento os estados passam a assumir o controle da economia, influenciando os cidadãos a exercer sua nacionalidade por se recrutar tanto para o exercito quanto para a produção industrial de armamentos defendendo seu país.
           Até 1917 os Estados Unidos mantinham-se neutro na guerra, mas exportava armas de alta tecnologia para a França e a Inglaterra. A entrada desta potencia foi decisivo para a situação, pois os norte-americanos eram superiores aos já exaustos alemães e austríacos. A guerra termina com a derrota alemã trazendo conseqüências diversas para os países participantes, principalmente a Alemanha, pois este foi saqueado pelos vencedores, perdeu todas as colônias alem de pagar enormes dívidas de guerra. Mais tarde, Hitler e os nazistas aproveitam-se do sentimento alemão, de que o país foi injustiçado para vingar-se.

O Último Rei da Escócia

Quando pensamos em ditador o que vem a nossa mente é Adolf Hitler. Mais ele não foi o único. Inclusive no Brasil tivemos um, passamos por duas ditaduras. O filme o Último Rei da Escócia, mostra baseado em fatos reais a história de um ditador, Idi Amim Dada.
Chefe do exército, que chegou ao poder em 1971, ao derrubar o então presidente Milton Obote. Foram anos dificeis para o país durante o governo de Amim, o país sofreu forte repressão, principalmente aqueles que contestavam o seu voverno. Estima-se que 300 mil pessoas foram mortas execultadas durante os 8 anos em que esteve no poder de Uganda. 

Início do Governo Vargas

A crise provocada pela Bolsa de Valores de Nova York, o preço do café despencou a oligarquia cafeeira, motivos que serviram para desgastar o governo de Washington Luís. Houve também a dissidência entre paulistas e mineiros onde Washington Luís resolve apoiar o paulista Júlio Prestes para presidência.
A oposição mineira quando viu frustrados os seus planos de ser candidato aliou-se a Getúlio Vargas, formando assim a aliança Liberal. Esta era composta por Getúlio Vargas, presidente e João Pessoa, vice. Contudo, com o uso da fraude, Júlio Pretes venceu. O assassinato de João pessoa complicou o cenário, o governo de Washington foi acusado pela morte, o que foi um motivo para a oposição se revoltar.

 Getúlio assume
Em 1930 washington Luís foi deposto e quem assume  em seu lugar em um governo provisório é Getúlio Vargas. 
Vargas assume o governo com o objetivo de reorganizar o país. Deu ênfase as questões sociais com a elaboração de leis trabalhistas. Além disso colocou o estado mais presente para a população o que fez com que ele ganhase com isso a simpatia popular.
Mas, mesmo nas "graças do povo" Vargas não agradava a todos, isso porque a oligarquia paulista criticava seu governo, porque eles queriam logo as eleições constituintes o que Vargas relutava em fazer. Daí, eclodiu em São Paulo a Revolução Constitucionalista de 1932, que exigia uma nova constituição. Apesar da derrota , os paulistas conseguiram que o presidente agilizasse a convocação de uma assembléia constituinte para 1933. Foi então promungada a terceira constituição do Brasil com algumas novidades, que incluiam: o Código eleitoral, o direito a liberdade de organização sindical; a criação do tribunal do trabalho e legislação trabalhista.
No dia seguinte à promungação da nova constituição, Vargas foi eleito presidente constiucional do Brasil.    

O Imperialismo

O Imperialismo trata-se de uma política de expansão territorial e econômica de uma nação em cima de outra.
As potências industrializadas da Europa ao longo do século 19, sairam em busca de colônias que pudessem dominar.
Com a Revolução Indústrial espalharam-se para outros países, a corrida por colônias tornou-se acirrada. Essas disputas foram importantes para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Como consolidou-se a República no Brasil

Após a Guerra do Paraguai cresceram as insatisfações contra a monáriquia, fatores como o abolucionismo, a revolção indústrial que repercutia na europa, além da exigência do exército de uma maior participação politica nacional, que foi ignorado pela monárquia, resultou na defesa do republicanismo. Foram esses motimos que proporcionaram o enfraquecimento do regime monárquico no Brasil.
Nesse contexto em que se encontrava o país, era possivel identificar três projetos de República: positivista, jacobina e liberal
Os Republicanos Liberais pregavam a autonomia dos estados, acreditavam que seria melhor uma república federativa onde os estados teriam autonomia, porém seriam ligados pelo laço da federação.
Os Jacobinos achavam que o país deveria ser governado coletivamente. 
Já os Positivistas acreditavam que cabia ao estado garantir o progresso, para eles o país deria ter um governo forte e centralizado. 
Então, os liberais juntamente com os positivistas uniram-se para proclamar a república, a qual se deu de forma pacifica. Como os repúblicanos liberais estavam em maioria no  congresso e no senado o qual representava os cafeicultores, detinham bastante poder e influência para a forma de governo que estava por vir.
Portanto, o Brasil passava a ser uma república, que sobre influência norte - americana passou a ser chamada de  República dos Estados Unidos do Brasil. Daí foi nomeado como presidente o Marechal Deodoro da Fonceca que iniciava um governo provisório com o objetivo de resolver os problemas criados com a proclamação e dirigir o país até que fosse redigida uma nova constituição.
A República se deu através de uma carta pacifica e teve momo primeiro presidente o Marechal Deodoro da Fonceca

terça-feira, 5 de julho de 2011

Período Regencial


O período regencial foi um dos mais agitados da história brasileira pois, D. Pedro I abdicou em favor de seu filho de apenas 5 anos de idade, e determinou então a escolha de uma regência para governar o país. Mas, segundo a Constituição, a eleição deveria ser feita pela Assembléia Geral, que na época, estava em recesso. Assim, os poucos deputados presentes na capital (Rio de Janeiro), decidiram escolher uma regência provisória, até que os demais parlamentares retornassem e a eleição pudesse ser realizada. Este foi um período de instabilidade política constante, e foi dividido em quatro fases.

1ª: Regência Trina Provisória (abril à junho de 1831) Composta pelos restauradores ou caramurus, que eram os portugueses, descentes de portugueses e burocratas do antigo regime de D. Pedro I. Estes eram contrários a qualquer tipo de reforma política(conservadores), então, suspenderam provisoriamente o exercício do poder moderador, com isso, sem o imperador presente, a regência estaria acima de qualquer outro poder. Eles defendiam a volta de D. Pedro I ao Brasil. Ficou conhecida como provisória porque o imperador abdicou em 1831 e morreu por volta de 1834, então as pessoas buscaram migrar para outras tendências.  

2ª: Regência Trina Permanente (1831 – 1835) Composta por liberais moderados ou chimangos, que eram proprietários rurais, especialmente do sudeste, monarquistas e escravistas. Defendiam o controle da capital do Rio de Janeiro com federalismo (centralizadores). Eles eram a princiapl força política que controlava o governo da época e opunham-se à volta do ex-imperador. Nessa época, foi criada a Guarda Nacional, que era a milícia armada dirigida por brasileiros abastados. Esta passou a ser o principal instrumento do governo para reprimir os levantes populares, manter a unificação do estado brasileiro e o equilíbrio entre as províncias. A ação da guarda tinha um caráter local, um sentido simbólico elitista e determinava a redução dos quadros militares, já que os membros eram dispensados de servir o exército. O comando dessa milícia cidadã em cada município cabia ao coronel, patente geralmente vendida aos grandes fazendeiros da região. Ocorreu também, em novembro de 1832, a aprovação do Código de Processo Criminal, que dava plena autoridade judiciária e policial, em instância municipal, aos juízes de paz, normalmente escolhidos e nomeados entre os grandes proprietários de cada região. 

3ª: Regência Una do Pe. Feijó (1835 – 1837) Composta por liberais exaltados. Era a tendência mais “radical” dentro do cenário político brasileiro e defendiam a autonomia das províncias e, consequentemente, a descentralização do poder imperial. Durante a regência de Feijó, o grupo moderado dividiu-se em PROGRESSISTA e REGRESSISTA. Pouco a pouco, os progressistas converteram-se no PARTIDO LIBERAL, composto pela classe média urbana, alguns proprietários rurais e alguns membros do clero, e eram favoráveis à manutenção da autonomia provincial das assembléias e adeptos do governo Feijó. Os regressistas, em sua maioria grandes proprietários rurais, comerciantes e burocratas, defendiam a maior centralização para enfrentar e sufocar as rebeliões provinciais como a Cabanagem, a Sabinada e a Revolução Farroupilha, criaram o PARTIDO CONSERVADOR. Esse partidos representavam as principais forças políticas no Brasil durante a regência e, apesar do nome “partido”, seus interesses pouco divergiam da elite social brasileira. Incapaz de conter as revoltas que se multiplicavam, e diante a acirrada oposição regressista, Feijó renunciou o cargo de regente em 1837, faltando ainda dois anos para acabar seu mandato.

4ª: Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840) Com os regressistas no poder, houve o retorno da centralização monárquica, a criação na capital do império do Colégio D. Pedro II, e também do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O governo de Araújo Lima considerava  restabelecesse a ordem no país. Em 1840, o Ato Adicional foi alterado por uma lei interpretativa, que devolvia ao poder central o direito de nomear os funcionários públicos e o controle dos órgãos da justiça. Ainda nesse período, os liberais fundaram o Clube da Maioridade, que defendia a antecipação da maioridade de D Pedro II,na época com 15 anos incompletos. Segundo eles, a presença do imperador no trono poria fim às revoltas regionaisem curso e afastaria o “fantasma” da fragmentação política e territorial do país, argumento que cativou a elite política. A coroação de D. Pedro II, em julho de 1840, foi uma vitória desse grupo e ficou conhecida como Golpe da Maioridade, encerrando assim o período regencial. 

Cerimônia de coroação de D. Pedro II, aos 14 anos e meio, em 1840